Por Ronuery RodriguesVista de Altaneira- Reprodução.
Altaneira. O 13 de maio relembra a assinatura da Lei Áurea, aprovada em 1888 pela regente do Brasil, a princesa Isabel, que determinou o fim da escravização da população negra no Brasil.
Em Altaneira, cidade do Cariri Oeste, a data será marcada com a apresentação do Plano Municipal de Combate ao Racismo e de Construção da Equidade Racial. O encontro será virtual, com início às 15h00, e será conduzido pelo Professor Nicolau Neto.
Confirmaram participação no encontro, a Secretária de Governo, Leocádia Soares, a Secretária de Educação, Zuleide Ferreira, o Secretário de Cultura, Antônio de Kaci, Diretores/as escolares, Coordenadores/as e Formadores Educacionais, parlamentares, representantes do Sindicato dos Servidores Municipais de Altaneira (Sinsema), José Evantuil e Lúcia de Lucena.
Está previsto a apresentação do documento e a discussão sobre as formas de implementação do plano no município. O Professor Nicolau frisou que entende a data como mais uma oportunidade de denúncia do preconceito, da discriminação e do racismo, mas também de apontamento de caminhos para superá-los.
O professor ao se referir lei destacou como “uma das leis mais relevantes da História do país, o que representa um momento importante, mas não determinante, para nós população negra: a abolição da escravidão”.
Segundo ele, “o processo histórico que culminou com a escravidão de negros, negras e povos nativos (indígenas) alterou as relações étnicas. Foram mais de três séculos de escravização sustentadas aqui” e afirma que a essa abolição foi “votada pela elite e não alterou a vida dos escravizados, das escravizadas e, como uma das consequências sentidas hoje está o racismo estrutural”.
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